Copo quebrado é o apelido de um ex-professor, amante de vinho tinto e um dos mais assíduos frequentadores do bar O crédito acabou um bar dos mais atípicos de Brazzaville (Congo).
O dono do bar, Escargô cabeçudo, lhe confiou a tarefa de imortalizar em um caderno a vida e as histórias dos frequentadores do bar. Nesta farsa metafísica, onde o sublime se mistura com o grotesco, Alain Mabanckou nos mostra um retrato vivo e saboroso de uma realidade africana, incorporando alusões literárias e humor.
Os frequentadores do bar O crédito acabou estão dispostos a compartilhar suas histórias. Histórias que, junto com as reflexões do narrador sobre sua própria vida e a comunidade onde vive, preenchem as páginas deste celebrado romance.
Título: Copo quebrado
Autor: Alain Mabanckou
Tradução: Paula Souza Dias Nogueira
Tradução de: Verre Cassé
Assunto: Romance Congolês; Literatura Franco-congolesa
ISBN: 978-85-92736-32-3
Idioma: Português
Formato: 14 x 21
Páginas: 180
Ano de edição: 2018
Edição: 1ª* Lançamento em julho de 2018.
Copo Quebrado - Alain Mabanckou
Nascido na República do Congo, Alain Mabanckou passou sua infância na cidade costeira de Pointe-Noire, onde se formou em Letras e Filosofia. Obteve uma bolsa de estudos e foi para a França aos 22 anos, já com alguns manuscritos, que começou a publicar três anos depois. Envolve-se ainda mais com a literatura, quando em 1998 publica seu primeiro romance Bleu-Blanc-Rouge, que lhe valeu o Grand Prix Littéraire de l'Afrique Noire. É especialmente o romanc e que o revela ao público em geral, inicialmente com Broken Glass, unanimemente saudado pela imprensa, crítica e leitores; depois Mémoires de porc-épic, que lhe valeu o Prix Renaudot em 2006. Hoje o escritor mora em Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos onde ensina literatura francófona na UCLA (Universidade da Califórnia). Suas obras são traduzidas para quinze idiomas. O romance Black Bazar, publicado em 2009, foi classificado entre as 20 melhores vendas de livros na França e a novela Demain j'aurai vingt ans, publicada em 2010, venceu o Prix Georges Brassens 2010. Em 2015, ele foi listado como finalista do Prêmio Internacional Man Booker.