Título: Black Bazar
Autor: Alain Mabanckou
Assunto: Literatura congolesa; Literatura africana; Literatura francófona
Editora: Malê
Páginas: 220
ISBN: 9786587746005
Sinopse: Após ser abandonado por sua companheira e por sua filha, o protagonista de Black Bazar, seguindo o conselho de um amigo, o escritor haitiano Louis-Philippe Dalembert, compra uma máquina de escrever e começa a registrar um diário das experiências e sentimentos que a separação o faz suscitar.
O narrador de Black Bazar nutre uma paixão, a moda. Vivendo em um apartamento simples, mas se vestindo com os melhores ternos, como um dândi africano, o narrador de Black Bazar segue o padrão estético da SAPE - Sociedade de Ambientadores e de Pessoas Elegantes, fundada na favela de Bacongo, na República Democrática do Congo, nos anos 1960, quando o país estava sob comando do ditador Mobutu Sese Seko e era ainda conhecido como Zaire. Os sapeurs usavam ternos de cores fortes e corte meticuloso, destoando do cenário de pobreza e representando uma ofensa ao governo da época.
Black Bazar - Alain Mabanckou
Nascido na República do Congo, Alain Mabanckou passou sua infância na cidade costeira de Pointe-Noire, onde se formou em Letras e Filosofia. Obteve uma bolsa de estudos e foi para a França aos 22 anos, já com alguns manuscritos, que começou a publicar três anos depois. Envolve-se ainda mais com a literatura, quando em 1998 publica seu primeiro romance Bleu-Blanc-Rouge, que lhe valeu o Grand Prix Littéraire de l'Afrique Noire. É especialmente o romanc e que o revela ao público em geral, inicialmente com Broken Glass, unanimemente saudado pela imprensa, crítica e leitores; depois Mémoires de porc-épic, que lhe valeu o Prix Renaudot em 2006. Hoje o escritor mora em Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos onde ensina literatura francófona na UCLA (Universidade da Califórnia). Suas obras são traduzidas para quinze idiomas. O romance Black Bazar, publicado em 2009, foi classificado entre as 20 melhores vendas de livros na França e a novela Demain j'aurai vingt ans, publicada em 2010, venceu o Prix Georges Brassens 2010. Em 2015, ele foi listado como finalista do Prêmio Internacional Man Booker. Antes de Black Bazar (2020), a editora Malê publicou os romances Memórias de porco-espinho (2017), e Copo quebrado (2018).